Entre os diferentes ramos da odontologia, podemos citar a dentística. Essa área aborda as técnicas de diagnóstico, prognóstico e prevenção ligadas às funções orgânica e estética dos dentes. Por isso mesmo, entende-se que a dentística se divida em duas grandes áreas: a dentística estética (ou odontologia estética) e a dentística restauradora.

Reconhecida como especialidade odontológica desde a década de 1970, a dentística lida diretamente com uma questão muito sensível: a autoestima dos pacientes.

A restauração dos dentes, seja para fins estéticos ou para a recuperação das funções mastigatórias, é um dos serviços mais procurados pelas pessoas que buscam os consultórios dentários.

Com o avanço das pesquisas nessa área, hoje os dentistas contam com grande diversidade de materiais e de técnicas para a realização da restauração dentária. Já não é mais tão comum as restaurações em amálgama de prata e em resinas que não sejam as compostas.

Neste artigo, abordaremos a importância e os principais atributos da dentística restauradora e seu impacto na saúde bucal. Para mais informações sobre a especialização em odontologia estética, acompanhe nosso blog e tenha acesso aos nossos materiais mais recentes sobre a temática. Boa leitura!

Quais são os procedimentos realizados na dentística restauradora?

O principal objetivo dessa área é a restauração completa dos dentes. Na dentística restauradora, o fim dos distúrbios bucais, tais como a cárie, acontece para a retomada do sorriso.

A cárie é uma doença infecciosa provocada por algumas bactérias, sobretudo o Streptococcus mutans. Os micro-organismos se acumulam sobre as superfícies dos dentes, provocando o surgimento da placa bacteriana (biofilme). Com o tempo, as bactérias secretam um ácido que acaba por corroer os minerais do dente, provocando a quebra do esmalte.

Após a remoção da cárie, o dentista realiza a restauração da estrutura dentária. Esse procedimento varia do preenchimento dos espaços restantes no dente até a troca da coroa dentária, colocação de pontes, dentre outros métodos.

Contudo, vale salientar que nem sempre os procedimentos realizados são para o tratamento da cárie. Quanto ao objetivo a ser almejado, podemos classificar os procedimentos em dentística restauradora em dois grandes nichos:

• Restauração dos espaços vazios na boca, provocados pelo agravamento das cáries e/ou por acidentes, que levem à perda total dos dentes ou à restauração da parte perdida dos dentes devido à remoção da cárie. Restaurar um sorriso natural e saudável é de suma importância para o bem-estar do paciente, além de reabilitar a mastigação correta dos alimentos, algo fundamental para a boa saúde. No primeiro caso a restauração é feita com coroa unitária, prótese adesiva, etc. Já no segundo, a restauração pode ser feita com resinas compostas, restaurações adesivadas em resina ou cerâmica, dentre outros materiais.
• Substituição dos dentes lesionados, antes mesmo da perda dos mesmos. Esse procedimento odontológico funciona como prevenção de doenças mais graves, provocadas pelas bactérias que caem na corrente sanguínea após total deterioração do dente. Muitas das vezes, a melhor saída é a realização da extração e a colocação de um implante dentário, prática central da implantodontia.

Independentemente do processo realizado, a etapa final é sempre a mesma: restaurar as funções essenciais dos dentes do paciente, devolvendo a boa aparência e melhorando sua autoestima.

O que faz o dentista restaurador?

O profissional especializado na área de dentística restauradora terá por missão a recuperação das funções dos dentes, a manutenção da saúde bucal por meio de   restaurações e a união desses procedimentos à reparação do aspecto visual do paciente.

Pelo fato de os processos restauradores terem múltiplas abordagens, o dentista restaurador precisa ter conhecimento multidisciplinar na hora de escolher o melhor tratamento para os pacientes.

Além da terapêutica, o dentista restaurador também deve ficar atento às medidas de profilaxia e educação em saúde bucal, que contribuem para que seus pacientes não desenvolvam agravamentos.

Como se especializar em dentística?

De acordo com dados atualizados do Conselho Federal de Odontologia, dos mais de 363 mil profissionais registrados no país, apenas 6.530 cirurgiões-dentistas são especializados na área de dentística, resultando num total de 5,2% dos profissionais. Parece contraditório, não?

Porém, lembramos aqui que a especialização em dentística foi reconhecida recentemente, se comparada a áreas mais tradicionais como a ortodontia, por exemplo. Além disso, com o advento de novas tecnologias para a restauração dos dentes e o desenvolvimento de técnicas menos invasivas, a dentística passou a ser mais popular e mais procurada entre os pacientes, sobretudo no campo estético.

No ramo da dentística restauradora, há ainda necessidade de se formar mais profissionais especializados. Como seguir nesse caminho?

Para você que busca a especialização em dentística restauradora, saiba que é preciso, antes, finalizar o ensino superior em odontologia. Apesar de, didaticamente, separarmos esse campo em duas subáreas, o especialista em dentística responde tanto pelo campo estético quanto pelo campo restaurador.

O especialista em dentística deve ter em mente a busca permanente por sólida qualificação, uma vez que as novidades tecnológicas e o desenvolvimento de substâncias químicas menos nocivas são constantes no setor.

Por se tratar de uma especialidade que atenda pacientes emocionalmente abalados pela perda parcial ou total dos dentes, o profissional deve ter boa comunicação e empatia, exatamente para saber lidar com os indivíduos que se encontrem com baixa autoestima e ainda possuam dúvidas se os procedimentos adequados valem a pena.

A capacidade de empreender é um diferencial para os especialistas nesse setor, pois o grande crescimento da demanda pelos serviços de dentística tem provocado o surgimento de novas clínicas especializadas no ramo.

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Até a próxima!