O envelhecimento facial produz muitas mudanças na estrutura e integridade da pele. Os três sinais principais são perda de volume, flacidez e alterações da qualidade.
Ao longo de toda a vida, observamos o resultado da interação de mudanças que ocorrem no esqueleto facial, ligamentos, músculos, tecido adiposo e pele. Essas mudanças ocorrem em cada estrutura mencionada e em ritmos diferentes.
Na parte superior da face, as linhas de expressão podem se tornar mais proeminentes com sinais de sobrancelhas ptóticas e pálpebras superiores caídas, além da formação de bolsas nos olhos. No meio da face, a junção pálpebro-malar pode se tornar alongada, com evidências de flacidez na região. As dobras nasolabiais podem se tornar mais proeminentes e a região central da face pode sofrer perda acentuada de volume. Na parte inferior, a flacidez do tecido pode se tornar mais evidente e a papada pode se formar ao longo da linha da mandíbula, contribuindo para a sua irregularidade.
Estas mudanças nas propriedades mecânicas são o resultado da qualidade, abundância e distribuição dos principais componentes dérmicos que influenciam na elasticidade, turgidez e resiliência da pele tais como as fibras de colágeno, elastina e ácido hialurônico. A fragmentação destas fibras resulta em uma diminuição da produção de colágeno, levando à diminuição geral da qualidade da pele.
A tendência nos procedimentos de rejuvenescimento facial aponta para uma aparência mais natural em comparação com as abordagens empíricas anteriores. Opções rejuvenescedoras procuram restaurar o equilíbrio natural entre as diferentes estruturas e camadas faciais, restabelecendo e reestruturando de forma eficaz o que perdemos com o processo de envelhecimento A abordagem ideal pode ser encontrada com a combinação de diferentes técnicas que culminam na obtenção de uma série de mudanças discretas que além de potencializar os resultados, garante na individualização dos procedimentos.
O rosto é uma das regiões mais complexas do corpo humano. Estudos recentes revelam novos conceitos sobre a interação das diferentes estruturas que compõem a face.
Evidência Clínica – Relato de Caso e Considerações Clínicas.
Paciente S.F, 57 anos, pele branca, fina, fototipo I, apresenta na admissão inicial rugas finas em região orbicular do olho associada à elastose dérmica. Fig. 01 (a) (b) (c). O objetivo do tratamento baseou-se em atenuação de linhas finas, melhora da hidratação e viço e estímulo de colágeno. Foi proposto um tratamento combinado com fios faciais, bioestimuladores, peeling elétrico, toxina botulínica e skinbooster. Fig. 02 (a) (b) (c)
Os produtos utilizados no tratamento estão descritos na Tabela 01
Conclusão
O conhecimento das mais variadas tecnologias e correlatos tornou-se imprescindível para a Harmonização Orofacial.
A evolução constante das técnicas e procedimentos além de potencializar a ação e entrega de resultados, permite a individualização dos tratamentos, oferecendo resultados personalizados e naturais. Desta forma, a visão sistêmica de nossos pacientes nos permite alinhar os tratamentos às expectativas de nossos pacientes, reproduzindo com segurança e excelência a harmonia entre os elementos da face.